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Foto do escritorPriscila Battistella

Fatores psicológicos que influenciam as suas finanças

Os fatores psicológicos desempenham um papel crucial na formação de nossos padrões de comportamento financeiro, impactando diretamente nossas decisões econômicas. Em primeiro lugar, as emoções desempenham um papel central nesse cenário. Não apenas nas tomadas de decisões financeiras, como também em qualquer outra área da vida, somos fortemente influenciados por fatores psicológicos do nosso corpo, capazes de guiar o nosso comportamento financeiro. A compreensão desses sentimentos pode servir como guia para obter um comportamento financeiro com base na consciência.



A fim de adquirir mais consciência e controle sobre esses sentimentos, é preciso entender a conexão entre eles e as escolhas realizadas, para que os hábitos da vida financeira se tornem mais saudáveis. A aversão à perda, por exemplo, pode levar a escolhas financeiras conservadoras, enquanto a ganância pode resultar em riscos excessivos. Essas emoções moldam a maneira como percebemos o risco e a recompensa, influenciando nossas escolhas de investimento e gastos.


Além disso, a procrastinação e a falta de autocontrole também são fatores psicológicos relevantes. Muitas vezes, a impulsividade e a incapacidade de adiar a gratificação imediata podem levar a decisões financeiras a longo prazo. A procrastinação pode impedir a elaboração de um planejamento financeiro sólido, prejudicando metas de economia e investimento. A maioria dos hábitos financeiros – para não dizer todos – têm raízes emocionais. O que isso quer dizer? Por exemplo, compras compulsivas, aquelas que não pensamos duas vezes antes de adquirir o produto, podem ser explicadas pelo prazer imediato que estamos buscando naquele momento.


Essa satisfação momentânea pode estar relacionada com a forma de lidar com alguns sentimentos, como a tristeza ou o estresse. Além dessa influência, a emoção também pode impedir o investimento, que vai ser travado pelo medo.


Todos os nossos valores são formados na infância, isso porque são concebidos pela influência dos nossos pais, educadores e também da sociedade. Por isso, costumamos seguir os exemplos financeiros que nos são ensinados. No entanto, esses princípios, por serem formados tão cedo, acabam nos limitando de vivenciar outra experiência com o dinheiro, além da que já temos como base. Tal crença, caso não seja desconstruída ao longo do tempo, pode criar barreiras mentais que nos impedem de alcançar objetivos financeiros.


Podemos considerar como viés cognitivo, as distorções que o cérebro pode ter ao perceber e interpretar algumas informações. No caso do comportamento financeiro, esse viés pode ser o da confirmação, onde damos mais peso às confirmações que já estão pré-formadas em nosso cérebro. Esse cenário pode resultar em decisões com o dinheiro mal informadas ou pensadas. Com bens materiais ofertados a todo instante, é normal e compreensível que isso nos leve a gastar mais do que podemos, a fim de manter uma imagem ou um estilo de vida. Quando compreendida a tendência da busca pelo status que todos nós temos, conseguiremos, finalmente, desconstruir a pressão social perante nós e levar uma vida financeira baseada no que de fato precisamos.


Para iniciar o processo da relação saudável com o dinheiro, é necessário entender e refletir a sua atual vida financeira, a fim de compreender os gatilhos emocionais e comportamentais. Aproveite busque desenvolver habilidades como: Autoconhecimento; Educação financeira; Metas claras e Diálogo aberto sobre dinheiro com seus familiares. Compreender e abordar esses fatores psicológicos é essencial para promover escolhas financeiras mais saudáveis ​​e sustentáveis.


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Prih Battistella


Sua Mentora em Inteligência Financeira Feminina

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